GRAZIELA BERGAMINI É PSICÓLOGA, PALESTRANTE E ESCRITORA. Tem graduação em Psicologia, fez cursos de extensão em Harvard "Human Emotions" e "Family Couseling" em Lesley University, EUA. É formada em Dinâmica de Grupos e é facilitadora de grupos pelo Pathwork. É também autora do livro "Viagens de Uma Psicóloga em Crise". MAS ESTE BLOG ESTÁ CADUCO. ENTRE EM WWW.GRAZIELABERGAMINI.COM.BR
Meu novo site acaba de sair do forno. Agora a divulgação do Livro e dos meus trabalhos serão disponibilizados em um único site.
Visitem http://www.grazielabergamini.com.brVocê será redirecionado para lá em 10 segundos.
EMOÇÕES À TONA
As emoções humanas que partem do nosso núcleo infantil precisam ser afloradas para serem reajustadas.
Elas precisam vir a tona, precisam se manifestar. Toda raiva, ressentimento, medo, precisa receber uma novo significado. Nenhuma emoção humana aparece do nada, nenhuma emoção humana não tem uma lógica sistemática que a fundamenta. Perceber as emoções e buscar o que dizem, perceber pensamentos associados a elas, é crucial para um processo de crescimento interno. Muitos adultos carregam este monte de emoções, agem a partir delas, estragam relacionamentos e nem sabem o que está realmente acontecendo.
Exemplo:
Conversa vem, conversa vai, está tudo bem até o momento em que a mãe de Maria fala algo que a fere como uma flechada no peito. Da parte da mãe, não se sabe até que ponto ela quis ofender Maria e se realmente o quis. Da parte de Maria, aquelas palavras a levaram imediatamente, como que em túnel do tempo, para um sentimento de incompetência e desaprovação. Um sentimento só dela e criado por ela. Sua reação foi interromper a conversa, pegar a chave do carro e sair largando a bolsa para trás e cantando o pneu prometendo não voltar tão cedo. Esta emoção continha um pensamento por trás que era: "nunca serei reconhecida pelo meu valor. Nada do que eu faço está certo" . Este pensamento partiu do núcleo infantil que se sentiu ameaçado e precisou se defender - fugindo.
Quando se sabe se o que está ocorrendo internamente, quando se conhece estes núcleos com alguma familiaridade, podemos mudar o curso dos acontecimentos. Podemos acionar o adulto interno com toda a sua criatividade e tranquilidade para lidar com a mesma situação. O adulto a frente, tem muitas alternativas: duas delas poderiam ser 1. continuar a conversa sabendo que aqueles sentimentos são apenas de uma parte sua e não são reais em sua totalidade, 2. perguntar à sua mãe se realmente está havendo alguma desqualificação de sua parte.
A conversa com o foco objetivo nos sentimentos e pensamentos correspondentes, promove proximidade e clareza. É preciso boas doses de honestidade e coragem!